Com a proximidade do Natal, a data mais lucrativa para o comércio, muitos autônomos já estão se preparando para garantir o dinheiro extra do final de ano.
É hora de arregaçar as mangas e começar os preparativos para atender a alta demanda de clientes comum nesta época. Em Paranaguá, os profissionais que trabalham com produtos muito requisitados durante o Natal e Ano Novo já estão começando os preparativos.
Entre eles, está o autônomo da área de sobremesas André Buse. “Inicio as encomendas para o Natal a partir do dia 15 de novembro. Já tem algumas pessoas perguntando, na verdade, tenho alguns clientes que em julho já queriam fazer os pedidos”, conta André.
Apesar da procura já ter começado, a expectativa é que ela aumente com a proximidade da data.”A grande maioria sempre deixa para os últimos dias, acredito que por volta do dia 15 de dezembro as encomendas devem aumentar bastante. Lembrando que vou pegar encomendas até o dia 20 de dezembro”, acrescenta o comerciante.
Otimista, ele destaca que está se preparando para o aumento nas vendas. “Eu sempre busco crescer mais a cada ano, então nesse ano, vou me preparar para fazer uns 300 pudins apenas para o Natal”, finaliza.
Luciana Gabrielle Cicarello também está otimista com a data, tanto que aumentou a oferta de lembrancinhas que produz. Agora além dos chaveiros personalizados, os clientes têm a opção das cestas com guloseimas, peças em MDF e muito mais.
“São peças bem delicadas, confeccionadas com todo carinho e cuidado. Minha expectativa para esse Natal é vender muito e expandir cada vez mais”, diz Luciana.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Natal representa o melhor período comercial para o setor varejista brasileiro. Com a data comemorativa, o faturamento em dezembro costuma crescer quase 35%, em comparação com o mês anterior.
A data deve movimentar as ruas de todo o país, levando mais de 118 milhões de consumidores às compras. É o que aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). De acordo com o levantamento, o Natal deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia.