Afogamentos em piscinas são cada vez mais comuns e crianças são as principais vítimas

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O verão chegou e é um dos momentos mais esperados por muitas famílias, especialmente para as crianças. Momento de ir para a praia, rios e piscinas, mas é neste período de diversão que muitos acidentes e até mesmo tragédias costumam acontecer.

E por mais que pareçam mais seguras que o mar, as piscinas precisam de atenção redobrada. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a cada uma hora e meia, um brasileiro morre afogado, sendo que 59% das mortes na faixa de um a nove anos de idade ocorrem em piscinas.

“Via de regra os afogamentos em piscina acontecem por não haver supervisão dos pais ou responsáveis. Com o acesso livre, crianças podem cair na água e se afogar.  A constante vigilância como medida preventiva é a principal orientação, as crianças nunca devem estar sozinhas em ambientes aquáticos. Colocar proteção com grades, cercas e portões, que não possam ser abertos por crianças, também é uma orientação válida a fim de evitar que as crianças tenham livre acesso à piscina”, orienta o Corpo de Bombeiros.

Usar uma boia correta também é muito importante na hora do lazer, mas nada substitui a supervisão constante. “As boias mais indicadas são de colete, que sejam compatíveis com o peso da criança e que sigam todas as certificações necessárias. Boias de braço podem sair e aquelas em aquelas em formato de brinquedo, em que as crianças ficam em cima ou dentro, não são indicadas pois podem virar e a criança cair”, reforça a Corporação.

O Corpo de Bombeiros também auxilia de que forma devem proceder os pais ou responsáveis no caso de um acidente na piscina envolvendo os pequenos.

“A melhor ajuda é sempre pedir socorro especializado, especialmente em situações de mar, rios e cachoeiras. No caso das piscinas, em que há um certo controle da cena e também, via de regra, os adultos conseguem ter acesso fácil, pode-se entrar para fazer a retirada da criança. Caso a pessoa que vai ajudar não tenha habilidade de natação, o ideal é não entrar na piscina e lançar algum material flutuante para que essa vítima possa se manter apoiada, com a cabeça para fora d’água, até a chegada de socorro especializado”, completa o órgão.