A Associação Francesco Bernardone de Proteção aos Animais e ao Meio Ambiente, atua desde 2003 em Paranaguá no resgate de animais em situação de abandono e maus-tratos.
Através do trabalho voluntário, cães e gatos têm uma nova oportunidade de viver em um lugar seguro, digno e cercados de amor e carinho.
No entanto, nos últimos tempos, a Associação tem passado por momentos difíceis no que se refere à manutenção, especialmente para a compra de ração.
Por isso, a responsável pela instituição, Jessica Santos precisa do apoio da comunidade, pois cuida do projeto com recursos próprios e através das doações de parceiros que se identificam com a causa.
De acordo com Jessica, a necessidade de alimentação é urgente. Ao todo são 55 animais entre cães e gatos.
“A Associação foi criada em 2003, mas resgato animais desde criança. Hoje estamos com 55 animais, me mantenho com recursos próprios e doações de alguns anjos em nossas vidas, mas ainda faz falta uma contribuição maior”, relata ela.
Jessica conta que aumentou o número de denúncias com relação aos maus-tratos a animais, mas ainda há muitas situações de crueldade e abandono.
“Acredito que melhorou um pouco a situação por conta de atualmente existirem mais associações aqui na cidade, que sempre estão nas redes sociais divulgando a nova Lei . Agora as pessoas estão denunciando mesmo, mas com certeza muitos bichinhos ainda sofrem com seres humanos covardes e sem coração”, destaca.
Quem quiser colaborar com o projeto, basta deixar as doações de ração no aviário Nutrimax, em frente ao Cemitério Nossa Senhora do Carmo ou entrar em contato com a Jessica por meio do número: (41) 99242-4929. As doções em dinheiro podem ser feitas via Pix através da chave CPF : 022115499-00 (Nubank) em nome de Jessica Cristina dos Santos.
Vale lembrar que os animais resgatados também estão esperando ansiosamente por um novo lar.
Abandono
Dados apurados pelo Instituto Pet Brasil (IBP) apontam que o Brasil possui cerca de 185 mil animais abandonados ou resgatados após maus-tratos, sob a tutela de organizações não governamentais (ONGs) e grupos de protetores, sendo 60% resgatados após maus-tratos e 40% vítimas de abandono.