Uma boa notícia para moradores e frequentadores das praias do Litoral do Paraná. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o número de afogamentos reduziu em comparação com a temporada de verão passada.
Até agora foram realizados 463 salvamentos. O trabalho coordenado das equipes atuantes no Litoral do Paraná, tanto na prevenção como no resgate das vítimas, estão fazendo toda a diferença.
Quem conversa com o Portal E+ Notícias sobre este assunto, é a Tenente Ana Paula, do Corpo de Bombeiros. Confira!
Tenente, houve redução do número de afogamentos desde o início da Operação Verão em comparação com a temporada passada ?
Sim. Neste primeiro mês foram realizados 463 salvamentos, uma redução de 9% com relação aos 509 do mesmo período na temporada passada. O número de óbitos também diminuiu, de 7 para 3 – todos eles, tanto na temporada passada quanto nesta, ocorridos em faixa não protegida por guarda-vidas.
Qual é o principal motivo desta redução?
Alguns dos motivos que podem ter levado a essa redução são a conscientização dos banhistas, que estão mais cautelosos com relação aos cuidados no mar, seguindo as orientações repassadas pelo Corpo de Bombeiros; e também condições naturais, como mar menos agitado.
Pela análise da Corporação, qual a principal causa dos afogamentos?
Buracos na praia, correntes de retorno, movimento das marés e condição do mar são algumas das causas de afogamento, associadas, em geral, à displicência do banhista, que não fica atento às sinalizações, orientações e advertências do Corpo de Bombeiros. A ingestão de bebida alcoólica também é uma das causas de afogamento. Podem ocorrer, também, afogamentos secundários, que são aqueles ocasionados por algum problema de saúde anterior, a pessoa tem um mal súbito, por exemplo, e em virtude disso acaba tendo um afogamento.
Importante ressaltar que os banhistas sempre procurem lugares protegidos pelos guarda-vidas, não é mesmo?
Exato. Estando nessa região, caso aconteça qualquer situação no mar, os guarda-vidas poderão responder de forma mais rápida, efetuando o salvamento e auxiliando o banhista a sair da água, já com os primeiros atendimentos, caso necessário. Se, por outro lado, a pessoa opta por se banhar em faixa não protegida por guarda-vidas, corre o risco de, ao necessitar de ajuda, precisar que alguém visualize aquele afogamento e acione o socorro especializado, tendo um aumento no tempo resposta.