Os bombeiros que estão no Litoral do Paraná para a ação Verão Paraná Viva a Vida 2021/2022 têm trabalhado intensamente.
Em apenas oito dias de atendimentos foram realizadas 19.843 orientações aos banhistas e 6.882 advertências para que pessoas saíssem de pontos perigosos no mar.
O Corpo de Bombeiros também já retirou 126 pessoas do mar, sendo 110 afogamentos com vítimas ilesas, em que elas não precisaram de atendimento médico, 13 afogamentos leves e um afogamento moderado, em que os guarda-vidas fizeram o atendimento na areia e o encaminhamento para uma unidade hospitalar.
Duas mortes por afogamento foram registradas: sendo a primeira na Ilha do Mel, na Praia de Encantadas, na última quinta-feira (23/12), e a segunda neste domingo (26/12), em Guaratuba.
“A principal orientação é que as pessoas sempre procurem uma faixa protegida por guarda-vidas para tomar seu banho de mar de forma segura. Assim, caso aconteça qualquer situação dentro da água, os guarda-vidas estão próximos e poderão agir de maneira mais rápida que em faixa não protegida”, orientou a porta-voz do Corpo de Bombeiros, tenente Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi em entrevista para a Agência Estadual de Notícias.
O trabalho dos Bombeiros durante o verão, vai muito além da prevenção e resgate relacionados aos afogamentos. O efetivo já distribuiu 1.569 pulseirinhas de identificação nos Postos de Guarda-Vidas para as crianças, o objetivo é possibilitar que elas sejam localizadas rapidamente, caso se percam de seus pais ou responsáveis. Das 80 crianças perdidas até o momento, todas foram encontradas.
No feriado de Natal foi registrada a segunda morte por afogamento no Litoral. A fatalidade aconteceu volta de 9h30 de domingo (26/12), entre a Barra do Saí e Coroados, em Guaratuba. O local não é protegido por salva- vidas, o atendimento realizado pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi rápido, a vítima recebeu procedimentos de reanimação cardiopulmonar, mas não reagiu.
“Estamos reforçando diariamente a orientação para que os veranistas não entrem no mar em pontos longe dos guarda-vidas, pois o socorro pode não chegar a tempo”, pontuou ainda a tenente Ana Paula.
