Calor extremo na Europa provoca mortes e incêndios florestais

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As bruscas mudanças climáticas começam a ser notadas em todo mundo, desta vez, a Europa já sente as consequências de seus efeitos. Países como França, Espanha e Portugal chegaram a registar incêndios florestais e até óbitos, em virtude das altas temperaturas.

Já o País de Gales, alcançou na última segunda-feira (18), o dia mais quente de sua história. Os termômetros chegaram aos 35,3ºC em Gogerddan, perto de Aberystwyth.

O recorde anterior foi de 35,2ºC registrado em Hawarden Bridge, Flintshire, em 2 de agosto de 1990.

A onda de calor extremo também chegou ao Reino Unido que precisou interromper viagens devido as temperaturas absurdamente altas.

Somente nos últimos dias, 360 pessoas morreram em decorrência às altas temperaturas na Espanha, segundo informou o Instituto de Salud Carlos III.

Na última terça-feira (19), o Reino Unido também chegou à maior temperatura da sua história, os termômetros nas proximidades do Aeroporto de Heathrow, em Londres, marcaram 40,2°C.

Essa é considerada uma das piores ondas de calor na Europa na última década e que os especialistas associam ao aquecimento global.

O recorde anterior no Reino Unido era de 38,7°C, registrado em 2019. Por isso, o Estado emitiu um alerta vermelho para o calor, quando significa que há um risco potencial para a vida.

De acordo com os meteorologistas, a atual onda de calor antecipa em 28 anos, a previsão climática para o Reino Unido. A estimativa dos britânicos era de que apenas em 2050, o verão teria temperaturas de 40ºC, o que já foi consideravelmente adiantado.

“Para mim, [o recorde] é um lembrete real de que o clima mudou e vai continuar a mudar. Pesquisas do Serviço de Meteorologia mostram que, em tempos normais, seria virtualmente impossível que o Reino Unido alcançasse a temperatura de 40ºC”, disse o chefe de ciência e tecnologia do Met Office, Stephen Belcher.