No início da tarde de ontem (25), um homem de 54 anos de idade foi detido pela Polícia Militar, e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Paranaguá, por suspeita de receptação de carga furtada.
De acordo com informações repassadas pela PM, às 13h30min, um policial militar transitava pela Rua Francisco Joaquim da Silva, no Bairro Parque São João, para assumir serviço na sede do 9º Batalhão de Polícia Militar (9ºBPM), no Aeroparque, quando visualizou alguns homens, em atitude suspeita, carregando um caminhão com produtos provenientes de vazada, um tipo de furto de carga recorrente no Município de Paranaguá.
Desconfiado, o militar estadual solicitou o apoio de equipes de Rádio Patrulhamento (RPA) para efetuar a abordagem dos suspeitos, quando, ao perceber a presença do militar, um dos indivíduos fechou as portas do baú e iniciou o deslocamento do veículo na tentativa de se desenvencilhar de uma possível interceptação policial.
Ato contínuo, o caminhão foi seguido e abordado pelo militar e as demais equipes de apoio já transitando próximo à passarela do Jardim Samambaia. Na ocasião, o motorista do veículo, identificado como Cleomar, alegou que teria sido contratado por uma pessoa conhecida apenas como Pablo, e que receberia a quantia de R$1.200 reais pelo frete, bem como, apresentou uma nota fiscal com peso e quantidade divergentes da carga que estava sendo transportada.
Diante da situação, o profissional foi detido e, posteriormente, encaminhado com o veículo e a carga de map granulado, cloreto de potássio e ureia, até a Delegacia Cidadã de Paranaguá, para o devido esclarecimento dos fatos.
No imóvel onde estava sendo carregado o material, nenhum suspeito foi encontrado, a casa estava vazia, e no local foram localizados apenas alguns sacos de ureia e parte do produto derramado do lado de fora da edificação, que estava sendo utilizada como depósito para o acondicionamento do produto furtado.
Um funcionário da empresa Rumo também foi à DP para verificar as características dos insumos químicos. Ele confirmou que o material havia sido furtado da entidade, o que acabou por configurar o crime de receptação. O caso está em análise, e será investigado pela 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá.
