Uma publicação postada na última terça-feira (22), em um famoso grupo de Facebook de Paranaguá, chamou a atenção e ligou um alerta. Na publicação, Thaís Alves Pereira relata que o marido encontrou no quintal de casa, uma vina contendo veneno para ratos, conhecido como ” chumbinho”. Segundo ela, o alvo dos criminosos seriam seus dois cachorros.
A publicação gerou revolta e trouxe à tona um assunto recorrente: o envenenamento de animais. Thaís é moradora do Conjunto Nilson Neves, em Paranaguá.
“No último sábado, dia 19, encontramos no quintal da nossa casa, localizada na Rua das Papoulas, Conjunto Nilson Neves, uma vina contendo veneno para rato, que foi jogada com intenção de matar nossos cachorros. Eles são dois animais indefesos e que não fazem mal pra ninguém. Estamos checando as câmeras aqui da rua e já temos certeza que não foi jogado por ninguém que passou pela frente da casa e sim, por algum vizinho próximo. Iremos descobrir quem foi este covarde e tomaremos as medidas cabíveis para que ele pague por tentar fazer mal aos nossos cachorros”, diz a publicação de Thaís.
O Portal E+ Notícias conversou com Thaís que confirmou o ocorrido. “Meu marido encontrou a vina envenenada ante de sair para o trabalho, por sorte, nossos dois cachorros não encontraram antes. Vamos dar sequência à denúncia e levar o caso até a polícia”, disse ela.
Segundo os veterinários, não deixar o cachorro sozinho na parte da residência que dá acesso a rua, com a intenção de evitar que estranhos tenham contato com ele é uma medida de segurança de extrema importância. “Por serem animais curiosos, os cães acabam aspirando ou até consumindo indevidamente os produtos”, explica a veterinária Larissa Seibt.
No caso de qualquer suspeita de que o animal foi envenenado, a dica sempre é procurar atendimento veterinário imediatamente. Tentar prestar socorro por conta própria, sem saber o real motivo do envenenamento pode até piorar o quadro de saúde do pet.
“Se ele ingeriu uma substância que causa lesão no esôfago, a indução do vômito pode agravar o quadro. Em vez disso, procure imediatamente a clínica mais próxima para atendimento emergencial”, destaca doutora Larissa.
