Com avanço na microdrenagem, revitalização da Orla de Matinhos chega a 94,8%

Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

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A revitalização da Orla de Matinhos, principal intervenção urbana da história do Litoral do Paraná, alcançou 94,88% da execução em julho, de acordo com o boletim divulgado nesta terça-feira (06) pelo Instituto Água e Terra (IAT). O levantamento é feito mensalmente em parceria com o Consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública.

Em relação a junho, a maior parte dos avanços se concentrou na microdrenagem da orla, considerada uma das fases mais trabalhosas do processo. O assentamento do novo sistema passou de 55,9% para 62,26% ao longo daquele mês.

A recuperação do balneário segue dentro do cronograma, com previsão de término para o segundo semestre deste ano. O investimento do Governo do Estado na revitalização é de R$ 354,4 milhões, já considerando atualização dos custos e adequação do projeto – o contrato original era de R$ 314,9 milhões.

URBANIZAÇÃO – Além da implantação desse novo equipamento de drenagem urbana, capaz de diminuir os impactos de alagamentos e cheias derivadas de fortes chuvas ou ressacas em Matinhos, o projeto avança no processo de urbanização do município. Em Caiobá está na fase final, com 97% de conclusão, faltando apenas alguns acabamentos e pavimentação em trechos de ruas. Já nos demais balneários, como Flamingo, Riviera e Praia Grande, atingiu em 84%.

As demais estruturas, como o espigão da Praia Brava, os guias de correntes da Avenida Paraná e de Matinhos e os headlands dos balneários Riviera e Flórida, estão concluídas.

Também já foram lançados 100% dos tetrápodes em todos os pontos de revitalização da orla: Praia Brava (340 peças), Flórida (681), Riviera (681), Rio Matinhos Norte (469), Paraná Sul (1.241) e Rio Matinhos Sul (1.259). Os tetrápodes são peças de concreto com cerca de 3 metros de altura e 4,3 metros cúbicos de volume, pesando, cada uma, entre 10 e 12 toneladas. São equipamentos essenciais para evitar possíveis danos às estruturas marítimas.

Fonte: AEN-PR