Corpo de Bombeiros orienta sobre como evitar afogamentos de crianças em piscinas

Crédito da Foto - Gazeta News

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O verão chegou e é um dos momentos mais esperados por muitas famílias, especialmente para as crianças. Momento de ir para a praia, rios e piscinas, mas é neste período de diversão que muitos acidentes e até mesmo tragédias costumam acontecer.

Felizmente, os casos envolvendo afogamento de crianças em piscinas não são frequentes no Litoral do Paraná. Até o momento, nenhuma ocorrência neste sentido foi registrada na Operação Verão deste ano, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Por outro lado, é preciso muito cuidado e atenção dos responsáveis no que se refere a segurança dos pequenos, para que esses acidentes continuem inexistentes por aqui.

De acordo com a Tenente Ana Paula, do Corpo de Bombeiros, a supervisão dos pais ou responsáveis é essencial.

“Via de regra os afogamentos em piscina acontecem por não haver supervisão dos pais ou responsáveis. Com o acesso livre, crianças podem cair na água e se afogar.  A constante vigilância como medida preventiva é a principal orientação, as crianças nunca devem estar sozinhas em ambientes aquáticos. Colocar proteção com grades, cercas e portões, que não possam ser abertos por crianças, também é uma orientação válida a fim de evitar que as crianças tenham livre acesso à piscina”, orienta a Tenente.

Usar uma boia correta também é muito importante na hora do lazer.

“ As boias mais indicadas são de colete, que sejam compatíveis com o peso da criança e que sigam todas as certificações necessárias. Boias de braço podem sair e aquelas em aquelas em formato de brinquedo, em que as crianças ficam em cima ou dentro, não são indicadas pois podem virar e a criança cair”, reforça a oficial.

A Tenente Ana Paula ainda auxilia de que forma devem proceder os pais ou responsáveis no caso de um acidente na piscina envolvendo os pequenos.

“ A melhor ajuda é sempre pedir socorro especializado, especialmente em situações de mar, rios e cachoeiras. No caso das piscinas, em que há um certo controle da cena e também, via de regra, os adultos conseguem ter acesso fácil, pode-se entrar para fazer a retirada da criança. Caso a pessoa que vai ajudar não tenha habilidade de natação, o ideal é não entrar na piscina e lançar algum material flutuante para que essa vítima possa se manter apoiada, com a cabeça para fora d’água, até a chegada de socorro especializado”, completa.