Corpo de Bombeiros registra número elevado de acidentes causados por água-viva e caravelas

Foto Ilustrativa - VIX

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Durante o verão, acidentes envolvendo água-viva e caravelas são muitos comuns.

Somente na Operação Verão 2022, entre os dias 18/12/21 a 16/01/22, o Corpo de Bombeiros já registrou 729 banhistas que sofreram leões por contato com as espécies.

E a curiosidade é uma das principais causas destes acidentes, de acordo com a Tenente Ana Paula, do Corpo de Bombeiros.

Em entrevista para o Portal E+ Notícias, ela dá mais detalhes sobre o assunto. Confira!

Como identificar a existência das espécies?

Esses animais marinhos têm característica de uma “bexiga”, no caso das caravelas, e aspecto gelatinoso, no caso das águas-vivas. Por mais que sejam chamativos e instiguem a curiosidade, nunca se deve tocar nesses animais.

O que fazer no caso de se deparar com elas?

Sair da água, para evitar o contato ou um novo contato, caso já tenha sido atingido por esses animais; nunca passar água doce ou qualquer outra substância, somente a própria água do mar ou vinagre, que pode ser conseguido nos postos de Guarda-Vidas; nunca esfregar a área afetada.

O que o contato com a água viva ou caravela pode ocasionar?

Algumas pessoas podem não ter reação nenhuma, enquanto outras podem ter uma vermelhidão no local afetado, uma sensação de ardência/queimação. Em outros casos a pessoa pode sentir enjoo, tontura e dor de cabeça. Casos mais graves, com relação alérgica severa, também podem ocorrer. Por isso é importante ficar atento e procurar o Porto de Guarda-Vidas, se estiver na areia, ou atendimento médico, caso os sintomas apareçam em período posterior ao contato, quando a pessoa já estiver em casa, por exemplo.

No caso de ferimentos, qual deve ser o procedimento adotado?

Somente aplicar a própria água do mar ou vinagre. Nunca usar água doce ou qualquer outra substância.