Covid-19: 4 milhões de brasileiros aptos a receber a segunda dose ainda não foram se vacinar

A Secretaria Municipal de Saúde entra em contato com as pessoas que não foram receber a segunda dose. Crédito da foto: G1

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Enquanto a maioria dos brasileiros não vê a hora de receber a vacina contra a Covid-19, outros simplesmente, optam por não receber a segunda dose e assim não completam o ciclo de imunização. Segundo uma reportagem publicada pelo site G1 no dia 04 de junho, 4 milhões de brasileiros já aptos a receber a segunda dose do imunizante, não foram se vacinar.

Felizmente, em Paranaguá o número de pessoas que não foram receber a segunda dose da vacina é pequeno, de acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde.

“Uma minoria não tem retornado para receber a segunda dose. No caso dessas pessoas que não retornaram no período indicado para receber a vacina, uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde entra em contato para reforçar a necessidade de completar o esquema vacinal com as duas doses do imunizante contra a Covid-19”, ressalta a assessoria.

A Secretaria Municipal de Saúde através de sua assessoria, também destaca a importância de receber as duas doses do imunizante. “A imunização adequada informada pelos fabricantes das vacinas ocorre com a aplicação das duas doses, por isso é importante o esquema vacinal completo”.

Outra questão que está sendo muito comentada, é sobre um possível relaxamento das medidas de segurança contra a Covid-19 por parte da população. Segundo os especialistas, por mais que se tenha recebido as duas doses da vacina é essencial manter os cuidados básicos divulgados amplamente desde o início da pandemia.

“Sem dúvida. É muito importante que a população continue mantendo as medidas preventivas como higienização especialmente das mãos, uso de máscara e o distanciamento social”, completa a assessoria.

Recentemente, a microbiologista Natalia Pasternak membro da CPI da Covid destacou a importância de uma boa vacina aliada com a prática das medidas de segurança. A fala de Natália repercutiu em todo país, por ser simples e esclarecedora.

Na imagem, a microbiologista Natalia Pasternak. Crédito da foto: Diário do Nordeste

“Uma boa vacina é como se fosse um bom goleiro. E como sabemos que o goleiro é bom? Vamos olhar o histórico dele. A frequência com a qual ele faz defesas. Se ele defende com frequência, ele é um bom goleiro. Isso não quer dizer que ele é invicto, que ele nunca vai deixar de tomar gol. Mas, mesmo se tomar gol, ele não deixa de ser um bom goleiro. Precisamos olhar o histórico dele. Mas se o time dele for ruim, se a defesa do time dele for ruim, ele vai tomar mais gol, porque vai ter muito mais bolas indo para o gol, então a probabilidade de ele errar aumenta”.

A microbiologista Natalia Pasternak ainda completa: “Se a defesa do time dele não usar máscara, fizer aglomeração, haverá muito mais vírus circulando, ou seja, mais bolas para o gol, então a probabilidade de ele tomar gol é maior. A mesma coisa acontece com uma vacina, a vacina diminui o seu risco de ficar doente, agora se você estiver numa área onde a defesa do time é ruim, onde o vírus está circulando muito, a chance de você ficar doente aumenta. Ou seja, as bolas ao gol. E a vacina é o goleiro”.