Covid-19: Apesar do fim da obrigatoriedade do uso da máscara, médico ressalta importância do item

Foto - O Maringá

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Nos últimos dias, um dos assuntos mais comentados no Brasil inteiro é o fim da obrigatoriedade do uso da máscara em vários municípios espalhados pelo país.

Em Paranaguá, o item de proteção contra a Covid-19, só é exigido dentro do transporte público, para pessoas com sintomas de doenças respiratórias e em locais que prestam atendimento de saúde, como: unidades de pronto atendimento, clínicas e hospitais.

Andando pelas ruas, já é possível ver que a decisão de derrubar a lei que prega a obrigatoriedade do uso de máscara, divide opiniões. Enquanto muitos parnanguaras não viam a hora de deixar de usar o item e circular livremente pelas ruas, outros, preferem não arriscar e continuam usando a máscara.

Embora essa decisão seja individual, claro, levando em conta as restrições impostas pelo decreto municipal nº 3.397, o médico João Zattar, reforça que o uso da máscara em determinadas situações, continua sendo essencial.

Foto- Redes Sociais

“O uso de máscara continua sendo de extrema importância, especialmente para as pessoas com algum sintoma de infecção respiratória. Nós sabemos da eficácia da máscara no combate à transmissão da Covid-19, portanto, é importante que as pessoas com sintomas respiratórios tenham em mente que mesmo estando em locais abertos ou fechados, devem utilizar a máscara”.

Segundo o médico, a vacinação contra a Covid-19 é indispensável no que se refere a prevenção, mas que ela sozinha, não é o suficiente.

“É importante lembrar, que a vacinação é apenas uma das formas de combate à Covid-19, ela é tão importante quanto o uso da máscara em pacientes com sintomas respiratórios, a higienização das mãos, o isolamento domiciliar quando o paciente estiver sintomático, a procura por atendimento médico precoce e realização do exame para saber se o indivíduo está infectado ou não. Então, a vacina faz parte de um conjunto, não pode ser utilizada de forma isolada”.

Outra questão apontada pelo profissional de saúde é a chegada do outono e das temperaturas mais baixas. A tendência é que o frio aumente os casos de doenças respiratórias.

“Nós estamos entrando em uma época de outono, onde vão aumentar os casos de doenças respiratórias, como: resfriados, gripes, faringites, entre outras. Com a diminuição dos casos da Covid-19, é bem provável que estas doenças apareçam com mais frequência e é bem difícil distinguir os sintomas. Por isso, é importante que no caso de qualquer sintoma de doença respiratória, como tosse, dor de garganta ou até um mal- estar geral, seja utilizada a máscara de forma precoce e em seguida um médico deve ser procurado. Somente ele pode dar o diagnostico e realizar o tratamento correto”, finaliza ele.