Covid-19: Aprovada a lei que derruba a obrigatoriedade do uso de máscara no Paraná

Foto Ilustrativa- R7

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Depois de mais de dois anos após o início da pandemia, o uso da máscara de proteção deixou de ser obrigatório no Paraná. A decisão foi anunciada na última quarta-feira (16), pelo Governo do Estado, após a aprovação da lei 20.971/2022 .

A elaboração do projeto partiu do poder executivo, passou pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e foi aprovado em duas sessões na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).

Vale ressaltar, que neste primeiro momento, o uso deixa de ser obrigatório apenas em locais abertos, ao ar livre. Em locais fechados como (eventos, transporte público, trabalho ou comércio) o uso será obrigatório. Os detalhes sobre o funcionamento da nova lei, podem ser conferidos no decreto 10.530/2022.

A decisão de derrubar a obrigatoriedade das máscaras de proteção, foi fundamentada na baixa dos casos e mortes em decorrência da Covid-19 no Paraná, bem como, ao grande avanço da vacinação, quase 80% da população está com a cobertura vacinal completa e mais de 3,7 milhões de pessoas receberam a dose de reforço.

A liberação também é válida para crianças menores de 12 anos, a critério dos pais, em espaços abertos ou fechados. Nos próximos dias, a Secretaria de Estado da Saúde vai divulgar algumas resoluções para regulamentar as regras de uso em alguns espaços públicos.

O uso de máscaras era obrigatório no Estado desde 28 de abril de 2020.

“Quase dois anos após a implementação da lei podemos fazer essa mudança, deixando o uso de máscara como opcional nos espaços abertos e alterando as regras para as nossas crianças, que estão sendo imunizadas. As máscaras foram um instrumento fundamental ao longo da pandemia e a adesão no Paraná sempre foi espontânea, demos exemplo no cuidado com os outros”, destacou o Governador do Paraná Ratinho Junior.

O Portal E+ Notícias entrevistou alguns seguidores para saber o que eles acharam desta decisão. Confira o que disseram:

“Sabemos que o uso das máscaras infelizmente não é respeitado há um tempo, principalmente em locais ao ar livre, são pessoas utilizando de maneira incorreta, pessoas não usando, vemos isso no nosso dia a dia , ao frequentar pistas de caminhada, academias, praças, parques, etc. Acredito que a não obrigatoriedade do uso das máscaras é uma forma de tentar fazer com que a população volte aos poucos a vida normal, pois com toda essa situação sabemos que muitas coisas mudaram, inclusive a economia de várias cidades, já que o turismo sofreu um grande baque com tudo isso. Porém creio que todo cuidado é pouco, estamos vendo nos noticiários que os casos de coronavírus estão voltando, como o caso da cidade de Shenzhen, na China que entrou em isolamento devido a novos casos de COVID-19, se prevenir e se cuidar nunca é demais, ainda mais que o inverno está chegando e essa acaba sendo uma estação mais propícia para as doenças respiratórias”, Luanna Santos.

“Acredito que a população que ainda está se cuidando, continuará usando máscara. Ocorre que, em locais públicos, muitas pessoas já não faziam o uso da máscara antes mesmo do novo decreto. Então, não terá muita repercussão no cenário atual. Entendo que quando não houver mais obrigatoriedade do uso em locais fechados, teremos de fato maior impacto. No entanto, penso que este novo decreto dará a sensação de que dias melhores virão. No momento, o que mais ecoará será o desuso pelas crianças, que já podem deixar de usar em locais fechados. Logo, a dinâmica escolar será mais facilitada”, Kelly Marques.

“Então, na minha opinião, não vejo problema a liberação da máscara, ainda mais em lugares abertos. Como em Paranaguá (principalmente) o número de pessoas já vacinadas é grande ( o que não significa não que pegue e transmita a doença), com duas doses e reforço também, crianças e pessoas com comorbidades, acredito que exista essa flexibilidade. Usa quem quer, quem acha mais seguro e se sente confortável, como conheço muitas pessoas que falam que não deixaram de usar a máscara e está tudo bem. Já em lugares fechados, eu por exemplo, ainda não me sinto tão protegida assim e está tudo bem também. O importante é continuar seguindo as orientações, como manter o distanciamento, uso de álcool e também higienizar as mãos com frequência”, Aline Xavier Valongo.

“Penso que a decisão foi tomada a partir de diversos estudos dos órgãos competentes e profissionais que vem acompanhando o desenrolar da pandemia. Acredito que ainda é necessário agir com cautela, mesmo com a liberação a população precisa continuar se cuidando e os órgãos com a monitoração de casos para que possamos ter maior segurança a longo prazo”, Luiz Gustavo Afonso Alves.

“Se formos ver essa lei já não estava sendo seguida, pois na rua quase ninguém usa máscara, somente colocam quando vão entrar nos lugares (exatamente por ser obrigatório). E olhe lá, basta vermos que em alguns lugares fechados e eventos, por exemplo, as pessoas também não utilizam a máscara e nunca houve uma fiscalização efetiva. Entendo que em algum momento temos que voltar ao normal, assim como, vejo que quem ainda se preocupa com o vírus, continuará fazendo uso da máscara não importa a lei”, Michelle Ramos Caetano.