Covid-19: Diretor da 1ª Regional fala sobre a vacinação das crianças

Crédito da Foto - UOL

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Na última quinta-feira (13), o Brasil recebeu as primeiras doses pediátricas de vacinas contra a Covid-19 para imunização de crianças de 5 a 11 anos.

Ao todo, o lote conta com 1,2 milhão de doses da Pfizer (Comirnaty) que será distribuído para os estados e Distrito Federal nos próximos dias. Essa distribuição vai acontecer de forma proporcional de acordo com o número de crianças em cada unidade da Federação.

No entanto, a vacinação das crianças terá algumas particularidades quando comparada com a imunização dos adultos. Entre elas: a quantidade de dose aplicada e a cor da embalagem para distinção de uma vacina para a outra.

Sobre este assunto conversamos com Leovaldo Bonfim, Diretor da 1º Regional de Saúde de Paranaguá. Na entrevista, ele também destacou a importância da imunização deste público. Confira!

Quais são os principais diferenciais da vacina contra a Covid-19 infantil para a aplicada em adultos?

Além da cor para diferenciar da vacina aplicada em adolescentes e adultos, a principal diferença é que a vacina destinada para as crianças de 5 a 11 anos é um terço (1/3) da dose administrada no público geral. E que para a aplicação da vacina será exigido autorização formal dos pais ou responsáveis. Não há necessidade de prescrição médica

Ainda a Nota Técnica 2/2022 do Secovid/MS orienta que a vacinação para crianças seja realizada em ambiente específico e separado da vacinação para adultos, que não seja no mesmo ambiente da aplicação de outras vacinas do calendário e que não seja administrada concomitantemente com as demais normais para a faixa etária.

E qual a importância da imunização das crianças?

A importância da vacinação desse grupo é porque agora eles são os mais suscetíveis a adquirir a doença e ter os agravamentos já que outros estão imunizados. Além disso, visa dar maior segurança para eles no retorno das aulas presenciais

Como ainda vem poucas doses da Pfizer para esse grupo, deverá ser priorizado inicialmente as crianças com deficiência permanente ou com comorbidades, os indígenas e quilombolas, e crianças que vivem em lares com pessoas de alto risco para evolução grave da Covid.

Depois, seguir a ordem decrescente para as crianças sem comorbidades, iniciando primeiro nos 11 anos e baixando até chegar aos 5 anos.