COVID-19 em animais de estimação é diferente do detectado em humanos

Foto: CanalTech

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Os animais de estimação já fazem parte das famílias brasileiras, por isso, os cuidados e dedicação com os pet´s são cada vez mais frequentes, em um período de pandemia estes cuidados são redobrados. Muitos tutores, se questionam sobre a transmissão do coronavírus em animais e de que maneira devem agir, caso a contaminação dos bichinhos pela doença, realmente exista.

Segundo a veterinária, Klarissa Scremin, os estudos sobre a contaminação da COVID-19 por animais ainda são recentes e inconclusos, mas é quase certo, de que eles podem sim, ser contaminados pela doença, mesmo que isso seja raro. O que acontece é que a COVID-19 em animais quase sempre é assintomático e não representa grandes riscos, como no caso de humanos.

Veterinária já atendeu animais com sintomas da COVID mas nenhum caso foi confirmado

A veterinária também destaca que, os animais não transmitem a doença para o humano, e que os indícios de que eles podem funcionar como um captador do vírus, nos pelos, por exemplo, também não foram confirmados.

“Há muita discussão de que animais podem se tornar um captador do vírus nos pelos, porque eles funcionam como uma superfície, então, muita gente acredita que se o dono está com COVID-19 e toca no animal e uma outra pessoa da casa vir a tocar no mesmo animal, ela também pode ser infectada, mas essa teoria também não foi confirmada”.

Outra questão a ser observada é que existe o coronavírus canino, este sim é frequente, apresenta sintomas e nada tem a ver com a COVID 19 e suas variantes. “O coronavírus canino é frequente e se manifesta geralmente no intestino do animal através de diarreia sanguinolenta, depois de medicado a melhora vem geralmente entre 2 e 3 dias”.

O coronavírus canino é bastante frequente e é diferente da COVID – 19

A COVID-19 em animais embora raro, não é descartado e geralmente os sintomas vão de tosse a dor muscular e o tratamento é feito através de antibióticos, antiflamatórios, analgésicos, soroterapia e muita hidratação, já a detecção pode ser feita através de exames próprios para animais.

Em Paranaguá, Karissa diz ter atendidos inúmeros animais com sintomas semelhantes ao da COVID-19, mas como não foram realizados exames específicos, não há como comprovar a contaminação pela doença.

“Em específico, animal com COVID-19 eu não atendi, mas é porque não foi realizado o exame, porém situações que englobam tosse e gripe são frequentes, então, caso fosse realizado o teste de COVID-19 dentre estes casos, provavelmente haveria algum achado patológico da doença”, completou.