Covid-19: Taxa de transmissão da doença chega ao menor índice do ano no Paraná

O índice do Paraná é o mais baixo entre todas as unidades da federação. Crédito da foto: Globo

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Mais uma boa notícia envolvendo o combate a Covid-19. A taxa de reprodução (Rt) do coronavírus chegou ao menor índice do ano no Paraná nesta segunda-feira (12).

De acordo com informações da plataforma Loft.Science, que mede em todo o Brasil o número de contágios por cada pessoa infectada, o Rt médio do Paraná está em 0,70 – o mais baixo entre todas as unidades da federação.

O valor significa que cada 100 pessoas com Covid-19 podem contaminar outras 70, o que demonstra que há remissão da pandemia no Estado.

“O Rt indica a média de pessoas que serão infectadas pelo Sars-CoV-2 a partir de uma pessoa doente. Quando o Rt for igual a 1, a doença está estável. Quando é maior, há um crescimento no número de casos. Quando a taxa está abaixo de 1, há redução nos contágios. Segundo a plataforma, que atualiza os dados diariamente, a taxa no Estado varia de 0,64 a 0,74”, detalhou a Agência Estadual de Notícias em uma reportagem sobre o assunto.

No dia em 24 de junho, quando ocorreu o último pico da pandemia, o Rt do Paraná estava em 1,48 (ou seja, cada 100 pessoas contaminavam outras 148). De lá para cá, a transmissão no Estado só caiu, e desde 1 de julho está abaixo de 1.

Os dados obtidos pela plataforma apontam ainda que no Brasil, o Rt médio nesta segunda-feira (12) era de 0,83, com todos os estados com índice igual ou abaixo de 1.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto conversou com a Agência Estadual de Saúde sobre o assunto.  “É uma amostra de que as medidas de controle que ainda adotamos a nível estadual e os municípios impõem localmente funcionam, além do aumento da vacinação, que tem melhorado todos os indicadores da pandemia”.

O secretário pontuou ainda. “Aos poucos começamos a ver um cenário mais equilibrado e com tendência de queda. Precisamos imunizar o máximo de paranaenses e manter as regras básicas de convívio social da pandemia. Só assim, coletivamente, vamos vencer a doença”.

Com informações da AEN