Dengue: Litoral do Paraná registra mais 47 casos da doença

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Segundo o último Informe Epidemiológico emitido pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA), na última terça-feira (7), mais 47 casos de dengue foram confirmados no Litoral do Paraná.

O Informe faz o balanço de casos registrados na última semana na região. São eles: 23 em Pontal do Paraná, 22 em Matinhos, 1 em Guaratuba e 1 em Paranaguá.

Com os novos números, o Litoral já acumula 845 casos de dengue e um óbito, no atual período sazonal. Em todo Paraná, são 86.809 registros da doença até agora e 7.557 notificações somente na última semana.

Em entrevista para o Portal E+ Notícias, o médico João Zattar enumerou as principais orientações sobre a dengue. Confira a seguir:

Sintomas:

“Entre os sintomas que devem ser observados estão as dores articulares, dores musculares, dor de cabeça em especial a dor de cabeça atrás dos olhos, febre em alguns casos. Pacientes que têm a imunidade comprometida, como aqueles que fazem tratamento de combate ao câncer, por exemplo, podem ter dengue sem febre. Também há casos em que o paciente fica com manchas vermelhas pelo corpo e com coceira”.

Tratamento: 

“O tratamento é basicamente sintomático, além do acompanhamento e observação do paciente do começo ao fim da doença, ainda não existe uma medicação específica para a dengue, por isso, são usados analgésicos para as dores, antitérmicos para a febre e remédios para acabar com episódios de vômito. A hidratação também é fundamental, mas deve ser feita sem exagero e de forma específica para cada paciente. Em média entre 5 a 10 dias a pessoa está melhor”.

Agravamento:

“A forma mais grave da doença é a Síndrome do Choque da Dengue e Febre Hemorrágica, mais conhecida como Dengue Hemorrágica. Os sintomas devem ser observados e a ajuda médica deve ser procura de imediato, entre os sintomas: dor abdominal intensa, vômito que não melhora, retorno da febre entre o 5º e 7º dia, aparecimento de sangramento na gengiva, urina ou nas fezes, presença de confusão mental ou quadro de edema (inchaço). Vale lembrar que pessoas que já tratam diabetes, deficiências cardíacas ou nos rins, por exemplo, devem estar em constante acompanhamento”.

Prevenção:

“A prevenção é acabar com os focos do mosquito transmissor, evitar água parada em casa, nos quintais, sempre olhar nos locais mais escondidos como atrás da geladeira, colocar telas nas janelas e usar o repelente”.