Em meio à pandemia preço do combustível não para de subir

Mesmo com renda afetada com a pandemia, motoristas precisam arcar com o aumento. Crédito da foto: Quatro Rodas

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Mesmo em meio à crise econômica gerada pela pandemia, o preço dos combustíveis não para de subir nos postos de todo Brasil, para desespero dos motoristas que precisam estar com o bolso preparado a cada novo reajuste.

Segundo o último Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o preço médio do etanol ultrapassou a marca de R$ 5 no início de junho, após aumento de 3,77% quando comparado ao mês de maio. O combustível foi comercializado a R$ 5,004, enquanto a gasolina tem preço médio de R$ 5,853 nos postos brasileiros, alta de 0,95%.

“Em janeiro, nenhum combustível no Brasil era encontrado com média de preços acima de R$ 5. Agora, etanol e gasolina são comercializados nesta faixa”, explica Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

Em Paranaguá, a média do litro da gasolina está em R$ 5,50 e assusta quem precisa abastecer o veículo com frequência. “Toda vez que vou até um posto de gasolina o preço está mais alto, eu que rodo bastante pela cidade estou gastando em média 800 reais por mês só para realizar o trajeto diário. Está difícil, ainda mais para um aposentado como eu”, pontua Ivanir dos Santos.

Já os proprietários de postos de gasolina afirmam que a alta constante dos combustíveis se deve aos impostos e que a margem de lucro obtida pelos estabelecimentos a cada novo aumento é mínima.