O empresário curitibano Maruan Uthman Majid, de 52 anos, morreu após ser baleado no peito na noite do último domingo (13). Ele e a namorada chegavam na casa de veraneio localizada na Avenida Atlântica, Balneário Perequê em Matinhos, quando perceberam um barulho estranho dentro do imóvel, neste momento começaram os disparos.
A mulher de 44 anos recebeu o primeiro tiro que atingiu seu rosto e em seguida Maruan foi baleado no peito, morrendo na hora. A namorada da vítima conseguiu se trancar no banheiro e acionar a polícia, ela contou em depoimento que antes de morrer, Maruan teria reconhecido o responsável pelo crime e citado o seu nome, o homem em questão foi identificado, ele é funcionário da família, mora na região e tinha acesso a casa onde aconteceu o crime.
A polícia chegou rapidamente ao imóvel e logo localizou o suspeito que estava muito nervoso e dava informações controversas, ele foi levado para a Delegacia Cidadã. A polícia continuou as buscas no interior no imóvel, no local, vários objetos estavam fora de lugar, inclusive as armas da coleção de Maruan, que segundo a polícia, têm documentação legal. Os policiais não descartaram a possibilidade de que a arma usada no crime foi roubada da própria vítima.
Ao vistoriar a caminhonete de Maruan, a arma do crime foi encontrada. Além da carabina, calibre 40, foram achadas no interior do veículo várias cartelas novas com munições de diversos calibres, o armamento foi apreendido e o veículo recolhido para perícia.
Segundo os vizinhos, uma movimentação estranha no interior do imóvel foi percebida mais cedo no dia do crime, eles teriam visto um homem caminhando na área da piscina e pela sacada.
O corpo de Maruan foi levado até o Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá onde vai passar por exames detalhados. A polícia não descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), mas o caso segue em investigação.
Maruan era proprietário da famosa rede de lojas de artigos infantis Xiquita, que encerrou suas atividades em outubro de 2020, em virtude dos impactos econômicos da pandemia.
