Durante o período de calor, momento em que o Litoral do Paraná se encontra com suas praias lotadas aumenta a incidência de acidentes envolvendo as caravelas ou águas-vivas. Embora as espécies pareçam inofensivas é preciso cuidado.
Apesar de muito semelhantes, é possível diferencia-las através de pequenos detalhes. A água-viva é transparente, difícil de enxergar na água, passando frequentemente despercebida. Já as caravelas apresentam uma bolsa de cor púrpura ou azulada que flutua acima da linha da água, sendo facilmente visível. Ambas são capazes de envenenar a pele humana.
“Esses animais marinhos têm característica de uma “bexiga”, no caso das caravelas, e aspecto gelatinoso, no caso das águas-vivas. Por mais que sejam chamativos e instiguem a curiosidade, nunca se deve tocar nesses animais”, orienta o Corpo de Bombeiros.
No caso de avistar uma caravela ou a água-viva é preciso ficar atento.”Saia da água, para evitar o contato ou um novo contato, caso já tenha sido atingido por esses animais; nunca passe água doce ou qualquer outra substância, somente a própria água do mar ou vinagre, que pode ser conseguido nos postos de Guarda-Vidas e nunca esfregue a área afetada”, explica ainda o Corpo de Bombeiros.
O órgão ainda acrescenta. “Algumas pessoas podem não ter reação nenhuma, enquanto outras podem ter uma vermelhidão no local afetado, uma sensação de ardência/queimação. Em outros casos a pessoa pode sentir enjoo, tontura e dor de cabeça. Casos mais graves, com relação alérgica severa, também podem ocorrer. Por isso é importante ficar atento e procurar o Posto de Guarda-Vidas, se estiver na areia. Também é indicado procurar o atendimento médico, caso os sintomas apareçam em período posterior ao contato, quando a pessoa já estiver em casa, por exemplo”, finalizam os Bombeiros.
