Fogos de artifício X Animais de Estimação: Veterinária dá dicas

Crédito da Foto: PETLOVE

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As festividades de réveillon se aproximam e com elas a tradicional queima de fogos. O que representa a comemoração da chegada de um novo ciclo para alguns pode ser terrível para pessoas com sensibilidade e também para os animais de estimação.

Os bichinhos possuem uma sensibilidade auditiva maior que os humanos, por isso, os ruídos gerados pelos fogos de artifício são tão prejudiciais, assim como explica a Veterinária Dayane Moura (CRMV PR 13443) da Clínica Vida Animal.

“A sensibilidade auditiva dos bichinhos é bastante superior à dos humanos, por isso, eles sofrem muito com o barulho o que pode causar: transtornos, mudanças no comportamento, agressividade, agitação, salivação em excesso, postura encolhida, tremores, hiperatividade, laceração do tímpano, epilepsia, convulsões, ataque cardíaco, fugas podendo se machucar e até levar a óbito”, explica a Veterinária.

Ela dá ainda algumas dicas simples que podem ser aplicadas dentro de casa para garantir mais conforto e tranquilidade aos bichinhos.

“Importante não deixar seu animalzinho sozinho nesse momento, ele pode pensar que está em perigo e querer fugir; Crie um ambiente seguro e calmo, Feche portas e cortinas; Coloque petiscos, comidas e brinquedos para entreter o pet; Use algumas medicações que pode deixa-lo mais calmo e não dopado. Consulte o veterinário para avaliar o animalzinho”, ressalta Dayane.

Não são somente os animais de estimação que sofrem com os ruídos causados pelos fogos de artifício. Pessoas com Transtorno do Espectro Autista também podem ficar bastante incomodadas neste período festivo,.

“As pessoas com Transtorno do Espectro Autista possuem como uma das características a hipersensibilidade sensorial, ou seja, os estímulos do ambiente são sentidos de maneira mais intensa e podem ter maior dificuldade no seu processamento. No caso dos fogos de artifícios, é como se houvesse uma carga excessiva de informações, chegando ao sentido da audição, em que, sem a possibilidade de controlá-los, todos os sons chegam ao meu tempo e com o volume mais alto no cérebro, gerando grande desconforto que podem desencadear crises”, pontua a Psicóloga Kassielly Pereira de Oliveira De Sá Maranhão.