Ex-Funcionários da BR Travessias entram na justiça para exigir a quitação de dívidas trabalhistas

Foto- Correio do Litoral

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Os problemas envolvendo a travessia de Guaratuba continuam dia após dia. Desta vez, 107 ex-funcionários da empresa BR Travessias alegam que foram demitidos com salários atrasados e sem receber as verbas rescisórias que são de direito.

O valor total ultrapassa os R$ 900 mil e fez com que o Sindicato dos Trabalhadores Marítimos e Fluviais; Empregadores Terrestres de Empresas Aquaviárias e; Agenciadoras Marítimas e Atividades Afins no Paraná (SETTA-PAR), decidissem dar entrada em um processo na Justiça do Trabalho, para que essas dívidas sejam quitadas.

A demissão dos 107 trabalhadores ocorreu em fevereiro deste ano, sem justa causa e até agora a empresa BR Travessias não procurou os antigos funcionários para realizar os procedimentos de praxe como: homologação da rescisão contratual e o pagamento das verbas rescisórias, além da quitação dos 40% da multa referente ao FGTS.

No dia 4 de abril, após muita espera e expectativa por parte dos trabalhadores, saiu a decisão da Justiça do Trabalho. Foi determinada a restrição de venda da embarcação Rainha Dos Valadares, responsável pela travessia entre a Ilha dos Valadares e o continente, em Paranaguá. Com a medida, se espera que finalmente seja feito o pagamento dos ex-funcionários.

Além disso, o juiz responsável pelo caso, decidiu pela liberação do FGTS dos funcionários demitidos em fevereiro e pela habilitação do programa de seguro-desemprego (para aquelas pessoas que não continuam executando serviços).

Já a empresa, alega que quando firmou o contrato com o Estado, contratou um seguro garantia de R$1.5 milhão, que deveria ser usado em imprevistos envolvendo causas trabalhistas, o que segundo a mesma, não ocorreu. Vale lembrar, que ainda cabe recurso e a empresa pode recorrer da decisão.