Desta vez, é o lado Oeste do Porto de Paranaguá que está recebendo melhorias e investimentos públicos e privados. Entre as mudanças: a demolição do silinho, considerada uma estrutura ultrapassada, a construção do novo terminal de celulose que está quase concluída, assim como a nova estrutura de carregamento de granéis por esteiras transportadoras que está em fase final.
O objetivo das obras é fazer com que esta região possa atender uma demanda maior do mercado, gerando assim mais emprego e renda. De acordo com Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da Portos do Paraná, o lado Oeste do Porto de Paranaguá, foi deixado de lado por muito tempo. “Desde o início da atual gestão voltamos nossos olhares para o outro lado”, destaca Luiz Fernando Garcia.
O diretor-presidente ainda reforça que outros avanços devem ser evidenciados. Como o repotenciamento e a ampliação do berço 201. Na sequência, foi licitada em leilão a área, hoje ocupada pela Klabin. Houve, ainda, a demolição de estruturas que não eram mais compatíveis com a produtividade e eficiência atuais do porto.
“Temos ainda o crescimento de dois novos terminais a Oeste. Enfim, é uma nova realidade, o porto sendo colocado em sua plena capacidade para atender essa demanda cada vez mais crescente”, disse Garcia.
A estrutura conhecida como silinho, que é o Silo vertical construído em 1973, estava sem utilidade desde 2009 e agora vai ser substituída por um espaço para que haja a ampliação da capacidade operacional do porto. Um investimento de R$ 3,47 milhões.
A nova estrutura de carregamento de granéis por esteiras transportadoras é um investimento privado da empresa Paraná Operações Portuárias (Pasa). Ao todo, serão investidos R$ 117,7 milhões, que devem aumentar a capacidade do terminal, passando de 3,6 milhões de toneladas/ano, para 6,7 milhões de toneladas/ano.
Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos da Klabin, afirma que a empresa está finalizando o terminal de celulose a Oeste da Faixa portuária, um investimento de mais de R$ 120 milhões. Vale lembrar que, a nova estrutura de transporte dos granéis da Pasa, passa por dentro do terminal da Klabin. “É um trabalho em harmonia muito grande com a comunidade portuária, principalmente com a Portos do Paraná. A administração sempre nos deu muito apoio na harmonização de todos os entes de coalizão que exploram o porto”.
Ávila ainda destaca que o incentivo da autoridade portuária através da agilidade na demolição do silinho foi essencial. “Era uma obra da qual dependíamos para fazermos esse terminal. Foi um processo também que andou muito rápido, com uma capacidade e eficiência muito grande de demolição”, finaliza ele.
