Febre alta, tosse, dor de garganta, cabeça, corpo e articulações, esses são alguns dos sintomas mais conhecidos da Influenza H3N2. Doença que tem feito cada vez mais vítimas no Paraná, são 262 diagnósticos positivos e um óbito registrados no Estado.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a transmissão da doença é considerada comunitária, quando o contágio entre as pessoas acontece no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível saber a origem da transmissão.
Paranaguá já tem 15 casos positivos da Influenza H3N2, segundo boletim da SESA. No entanto, nas redes sociais, centenas de parnanguaras deixam seus relatos diariamente sobre suas experiências, ou, de pessoas próximas com relação à doença.
As Unidades de Saúde da cidade também têm sido bastante procuradas por pacientes com suspeita da Influenza. Recentemente, um vereador da cidade, fez um registro da UPA bastante movimentada e publicou nas redes sociais. A foto gerou bastante repercussão na ocasião.
No Hospital João Paulo II onde funciona o Hospital de Campanha para atendimento de pessoas com problemas respiratórios, o movimento também está grande nos últimos dias.
“Estamos passando por um momento atípico onde registramos aumento no número de casos e procura hospitalar nas últimas semanas, pela Síndrome Gripal e Síndromes Respiratórias Agudas Graves – SRAG’s, em pleno verão, sendo que essas doenças possuem maior circulação no hemisfério Sul geralmente no período do inverno”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As medidas preventivas são semelhantes às adotadas com relação ao Coronavírus entre elas: uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel. No caso de contaminação, as pessoas devem procurar atendimento nas Unidades de Saúde disponíveis por todo Estado, em Paranaguá essa procura deve ser feita preferencialmente no Hospital João Paulo II.
A estudante de nutrição parnanguara Bianca Vidal contraiu gripe recentemente e conta como se sentiu.
“Os sintomas foram de muita dor de cabeça, tosse, dor de garganta e dor no corpo. Nos dois primeiros dias eu nem consegui dormir pois a tosse era seca aí eu tossia muito e sentia muita dor, o nariz ficou congestionado também. Por volta do terceiro fui fazer o teste de Covid pois eu perdi o paladar e era a mesma sensação de quando eu contraí a doença, mas graças a Deus deu negativo. Eu tinha muita fraqueza, não tinha fome. Durante a noite não conseguia dormir e em contrapartida dormia a tarde toda”, relata a estudante.
A primeira confirmação da doença foi registrada no Paraná no dia 2 de dezembro de 2021.
