Investigações do NUCRIA concluem que estupro contra adolescente no bairro Porto Seguro não aconteceu

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Na tarde de segunda-feira, 13, equipes da Polícia Militar foram acionadas para atender uma ocorrência onde uma adolescente de 13 anos, alegava ter sido vítima de estupro de vulnerável na cidade de Paranaguá.

Segundo informações da mãe da jovem, era por volta das 14 horas, quando sua filha chegou em sua casa completamente nervosa e chorando. Ao ser questionada, a adolescente informou que havia sido vítima de estupro no bairro Porto Seguro.

Em seu relato, a adolescente disse que um automóvel de cor prata, não identificado o modelo, ficou rodando pelo local onde ela aguardava o ônibus. Em determinado momento, o motorista teria parado o carro e lhe perguntado as horas. Após a informação da jovem, o suspeito a puxou para dentro do carro, e a levou para um local ermo, onde teria cometido o ato sexual.

Desde então o departamento do NUCRIA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime) da Polícia Civil, localizado na cidade de Paranaguá, iniciou os trabalhos de investigação.

Em nota divulgava na tarde desta segunda-feira, 20, “ficou demonstrado que se tratou de uma comunicação inexistente”.

NOTA NA INTEGRA

“O NUCRIA da Polícia Civil de Paranaguá esclarece à toda sociedade parnanguara que a notícia de estupro de uma adolescente na última segunda-feira, 13, nas imediações de um colégio, no bairro Porto Seguro, durante a tarde, não se confirmou.

De fato, houve um registro de Boletim de Ocorrência relacionado ao fato, tendo a equipe da unidade especializada comparecido imediatamente ao hospital para o qual a adolescente foi encaminhada, iniciando-se as diligências investigatórias.

No curso da investigação ficou demonstrado que se tratou de uma comunicação de crime inexistente, de modo que toda sociedade pode ficar tranquila.

Esclarece-se, ainda, acerca do desserviço de atitudes como esta, pois, as forças de segurança e demais integrantes da rede de proteção deixam de atender outras situações com fatos verdadeiros para direcionar esforços para o esclarecimento de um crime que não existiu, em prejuízo para toda sociedade”.