Jogos Paralímpicos começam dia 24 e vão contar com representante de Paranaguá

Brasil vai disputar 20 das 22 modalidades dos Jogos. Crédito da Foto: Terra

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Se você ficou triste com o final dos Jogos Olímpicos pode voltar a se animar. No dia 24 de agosto tem início as Paralímpiadas de Tóquio, o encerramento está previsto para o dia 5 de setembro.

Ao todo serão 13 dias de competições com o Brasil marcando presença em 20 das 22 modalidades. As únicas que o país não participa são o rugby em cadeira de rodas e basquete em cadeira de rodas.

Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, a delegação brasileira será formada por 253 atletas, sendo 159 homens e 94 mulheres, totalizando 422 pessoas nos Jogos. O número inclui comissão técnica, médica e administrativa.

Este número de atletas garante ao Brasil o seu recorde em Paralimpíadas no exterior. O máximo de representantes que o país já havia levado nos Jogos foram 178 atletas em Londres-2012.

O que pouca gente sabe é que Paranaguá contará com um representante da bocha, Marcelo Santos, que inclusive já está no Japão para se adaptar com o lugar e em especial com o fuso horário. Marcelo não é parnanguara, mas há cinco anos representa a cidade e acumula importantes títulos em competições de nível nacional e internacional. Há três anos, ele vem sendo convocado para a Seleção Brasileira de bocha paralímpica.

Na imagem, Marcelo Santos e Silmara França. Crédito da Foto: Enviada pela entrevistada

Para não atrapalhar o foco do atleta lá no Japão, o Portal E+ Notícias conversou com Silmara França, Técnica Paradespotiva e Coordenadora Técnica da Associação Paraolímpica de Paranaguá.

“O Marcelo vem de uma preparação longa em que exige uma carga de treinamento bem intensa, que leva de seis a oito horas diariamente. Ele chegou a treinar com a Seleção Brasileira no Centro Paralímpico, em São Paulo isso antes da pandemia. Com a pandemia o esporte assim como o resto do mundo parou, tivemos que adaptar nossos treinos para dentro de casa para não ficar parado, não foi fácil, especialmente a questão psicológica”, explica Silmara.

Marcelo, apesar de não ser parnanguara, representa nossa cidade com muito orgulho e já trouxe diversos títulos levando o nome de Paranaguá para o mundo.

“Marcelo representou a cidade de Curitiba até as Paralimpíadas do Rio em 2016, mas resolveu começar a integrar a Associação Paraolímpica de Paranaguá. Um dos motivos é nosso trabalho de representatividade, muito conhecido no Brasil inteiro e ele foi acolhido de braços abertos”, conta a técnica.

Segundo Silmara França, as expectativas para o desempenho nos jogos e para a tão sonhada medalha de ouro são as melhores possíveis. Embora, o título de vencedor, Marcelo já ostente há muito tempo.

“As nossas expectativas são as melhores possíveis, visto que, ele treinou muito e se preparou para isso. Ele vem de bons resultados, foi Prata na Rio 2016 nas competições de pares, a nossa esperança é que ele consiga uma medalha agora também no individual. Por outro lado, só de ele estar participando das paralimpíadas é motivo de muito orgulho”, finaliza ela.