Na tarde do último domingo (10), uma jovem de 19 anos de idade denunciou à Polícia Militar de Paranaguá que pode ter sido vítima de estupro. Ela disse que na noite de sábado, aproximadamente às 23h00min, chegou a um barzinho situado na Av. Roque Vernalha, no Bairro Palmital, e lá encontrou duas amigas, com as quais permaneceu até as 2 horas da madrugada.
Na manhã de domingo, a moça acordou nua em um motel da região, acompanhada de um homem que se identificou apenas como Ricardo. Ela também estava sem a sua bolsa, cartões bancários e documentos. Em depoimento à polícia, a vítima informou que não se lembrava de como havia saído do bar e ido parar no motel. Ela relatou que ao se vestir, verificou que a sua bermuda estava rasgada e, nesse momento, percebendo que poderia ter sito vítima de crime sexual, começou a chorar e pediu ao rapaz que a levasse para casa.
O pedido foi acatado e, de acordo com o seu relato, já na sua residência, a jovem verificou que o seu absorvente interno havia se aprofundado dentro do corpo, o que reforçou a suspeita do cometimento do crime. Por estar preso, ela teve que se dirigir um posto de saúde e depois ao Hospital Regional do Litoral (HRL), acompanhada da sua mãe, para a extração do objeto e posterior adoção de medidas profiláticas pós-exposição à relação sexual desprotegida.
O caso foi registrado pela Polícia Militar como Notícia de Fato Futuro, e cabe agora à Polícia Civil a investigar se houve ou não o Crime de Estupro de Vulnerável (Art. 217 A, do Código Penal Brasileiro), que é a conjunção carnal, sem consentimento, com pessoa acometida de enfermidade ou deficiência mental, ou que, por outra causa qualquer, não tenha o discernimento necessário para a prática do ato, ou não possa oferecer resistência contra o mesmo.