Médica que atua na Ilha dos Valadares denuncia agressão e descaso da FASP

Médica alega que foi obrigada a continuar trabalhando após agressões. Crédito da Foto: SIMEPAR

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Segundo uma matéria publicada no site do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (SIMEPAR), uma médica que trabalha para a Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (FASP) está denunciando que sofreu agressões vindas de um paciente, enquanto trabalhava, na Ilha dos Valadares.

A médica também diz que a FASP foi omissa com relação ao fato e que teria a obrigado a continuar trabalhando após as agressões, mesmo com a profissional alegando que não tinha condições físicas e psicológicas para dar sequencia aos atendimentos.

O caso aconteceu na última terça-feira (10) e só não teve um desfecho pior, porque uma técnica em enfermagem interviu.

Com o descaso da FASP, a médica teve que procurar atendimento para si mesma em uma clínica particular, após finalizar o plantão. No momento em que tudo aconteceu, ela era a única atendendo no pronto atendimento da Ilha dos Valadares, cuja população ultrapassa os 30 mil habitantes.

“Para o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), o caso revela a sobrecarga de trabalho e os riscos a que os médicos que atendem na linha de frente estão expostos diariamente. O fato da médica ter sido pressionada a se manter no plantão, mesmo após uma pesada agressão, retrata a precarização do SUS como um todo e deve ser revertida. Pelo bem da saúde e dos profissionais. É obrigação dos empregadores garantir a segurança e a integridade física dos profissionais”, disse o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná em matéria publicada em seu site sobre o assunto.