A velha frase “ele viveu de novo”, agora faz parte da história do professor parnanguara Anderson Oliveira. No dia 7 de abril, ele precisou cumprir alguns compromissos no Rio Grande do Sul, na volta para casa, parou para fazer um lanche em Porto Alegre e seguiu o percurso. Foi aí, que um dos principais inimigos da estrada, o sono, começou a bater forte e de forma implacável.
Anderson começou então a procurar um posto de combustível para parar e descansar alguns minutos antes de seguir viagem. No primeiro posto, não havia vagas e no segundo estabelecimento, era proibido estacionar veículos. Naquele momento, sentindo o risco que estava correndo, ele conta que pediu a proteção divina.
“Lembro que pedi: Senhor, me proteja, me ajude a chegar em casa com segurança, pois estou cansado, nossa Senhora me cubra com seu manto sagrado”.
Depois disso, o professor só lembra de ter tentado atravessar uma BR na cidade de Osório, olhou para os dois lados e simplesmente apagou no volante. Foram cinco segundos que poderiam ter tido um desfecho totalmente diferente, levando em conta a violência da colisão do carro que Anderson dirigia com o poste.
Ele considera o fato de estar vivo, um grande milagre, um verdadeiro livramento. Assim que retomou a consciência, conseguiu se soltar do cinto de segurança, se desvencilhar do airbag e sair do carro. Neste momento, ele só conseguia agradecer pela benção de estar vivo. Por sorte, nenhuma outra pessoa foi atingida com a colisão e ele estava sozinho no carro.
Anderson diz que os moradores da localidade foram muito solícitos e importantes naquele momento delicado. Ele foi encaminhado para um hospital e precisou passar pelos exames de praxe, como o bafômetro, que deu negativo, Anderson não bebe nada alcoólico.
Inacreditavelmente, o professor não teve fraturas graves, apenas três arranhões e um pouco de dor devido a força da colisão. O carro, ficou totalmente destruído e não possui seguro. Mas, prejuízos financeiros, estão longe das preocupações de Anderson, que é só gratidão pela vida que foi poupada.
“Deus não nos desempara, está sempre conosco. Precisamos acreditar neste Deus de milagres. Ele foi muito generoso em todos os sentidos e só posso agradecer e aproveitar cada segundo da minha vida”.