A partir de agora, os municípios brasileiros, terão autonomia para vacinar pessoas sem comorbidades e por ordem decrescente de idade dos 59 até chegar aos 18 anos. No caso do Paraná, isso deve acontecer após finalizada a vacinação das gestantes, puérperas e de pessoas com doenças preexistentes. Para isso, serão enviadas doses aos estados de forma escalonada, para atender a este público juntamente com os grupos prioritários estipulados pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.
Segundo Francieli Fontana, que é coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacinação contra a Covid-19, fora dos grupos prioritários vai variar de município para município, levando em conta a conclusão do atendimento de pessoas que se enquadram nos grupos considerados prioritários.
“Se esgotar essas possibilidades (comorbidades e professores), pode abrir (por idade), é uma avaliação local”, comentou Francieli Fontana. Segundo ela, a mudança no plano de vacinação, aconteceu porque alguns municípios relataram baixa procura por vacinas dentro de certos grupos prioritários.
“A gente não pode deixar vacina estocada, a gente resolveu flexibilizar para acelerar a vacinação. Essa demanda reduzida pode estar relacionada à superestimativa principalmente do grupo de comorbidades. Não existe um número exato (das pessoas com comorbidades), existe uma margem de erro”, detalhou Franciele.
O Ministério da Saúde, também orientou os estados a iniciar a imunização dos profissionais da educação, público que já está sendo atendido pelo Paraná desde o início do mês de maio, o que permitiu a retomada gradual das aulas no modelo híbrido, na rede estadual de ensino.
