Motoristas denunciam dificuldades enfrentadas para ter acesso ao TCP

Foto- Litoral em Dia

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No último sábado, dia 26 de fevereiro, alguns motoristas que precisam ter acesso ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), publicaram um desabafo nas redes sociais, em que denunciam dificuldades enfrentadas todas as vezes que precisam ter acesso ao Terminal para carregar ou descarregar a carga.

A publicação viralizou nas redes sociais da cidade, atraindo centenas de comentários, curtidas e compartilhamentos. Entre as dificuldades relatadas pelos trabalhadores: filas gigantescas e intermináveis, problemas técnicos e logísticos, sujeira, falta de condições mínimas de higiene nas estruturas que os motoristas precisam ter acesso, como os banheiros.

Foto- Litoral em Dia

“Tudo começa no Pré- gate , ponto de entrada para motoristas onde o pátio é uma tremenda bagunça e sujeira. Onde um banheiro para motoristas vive sujo, cheio de fezes no chão, ratos andando por tudo, lixos espalhados pelo pátio todo. A vigilância sanitária poderia fazer uma visita, com certeza fechariam lá. O pátio de espera é onde fica uma bagunça total, onde motoristas se matam, se agridem e muito mais. Caminhões trancam horários de outras pessoas, você acaba perdendo seu horário por conta de não ter um segurança ou funcionário para arrumar a fila. Aí você tem que tirar dinheiro do seu bolso porque o TCP não tem uma gestão eficiente”, diz parte do desabafo dos motoristas publicado nas redes sociais.

O desabafo ainda continua.

“É o pior lugar possível para você descarregar. Quando entra no TCP, tem que ficar horas esperando para descarregar, além de não podermos descer do caminhão, pois corremos o risco de sermos esmagados caso caia um contêiner de cima. Não tem banheiro para os motoristas dentro da empresa, muitas vezes ficamos horas sem poder fazer as necessidades por isso”.

Os motoristas finalizam a publicação, solicitando que os órgãos de fiscalização se dirijam ao Terminal para verificar os problemas relatados. “Os órgãos públicos deveriam visitar a empresa e ver as condições precárias onde os motoristas são colocados”, concluem os trabalhadores.