Por volta das 17 horas da última quarta-feira (15), a Polícia Militar foi acionada para comparecer em uma residência localizada na Avenida Ararapira, no bairro Ipanema.
Segundo informações repassadas pela secretaria municipal de saúde, uma mulher de 34 anos, e que fazia acompanhamento pré-natal pelo município, havia passado por um aborto. Sem muitos detalhes, a Polícia Militar se deslocou até o local.
Chegando no endereço citado, as equipes tomaram conhecimento de que a puérpera recebeu atendimento da equipe móvel da saúde, sendo atendida no Hospital de Guaraqueçaba e posteriormente foi encaminhada ao Hospital Regional do Litoral.
Conforme descrito no boletim de ocorrência, a irmã da mulher relatou aos policiais que ela teve um aborto espontâneo, e que procurou a equipe de saúde da unidade móvel para saber como agir em relação ao feto, mas não teria recebido as orientações.
Ainda segundo o relato, a mulher então, tentou entrar em contato via aplicativo de celular com a enfermeira que realizou o pré-natal. De acordo com ela, sem saber o que fazer e para não deixar o feto exposto, teria colocado o pequeno corpo em uma caixa de papelão e enterrado no quintal, marcando o espaço com pedras.
Os policiais localizaram o local onde o corpo havia sido enterrado e foram feitos os registros através de fotos.
Além da Rádio Patrulha da Polícia Militar, auxiliaram na ocorrência a equipe da Patrulha Costeira, da Polícia Científica e do Instituto Médico Legal de Paranaguá, que recolheu o corpo para a realização dos exames necessários.
Testemunhas também serão ouvidas para a elucidação do caso, que agora seguirá em investigação.