OMS considera risco elevado na variante Ômicron

Crédito da Foto - Olha Digital

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Um pronunciamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas primeiras horas desta segunda-feira (29), tem repercutido na mídia de todo planeta.

Segundo estudos do órgão, a variante ômicron do coronavírus representa um risco muito elevado para o mundo todo.

A OMS também afirmou que há muitas incertezas a respeito da variante e sobre sua verdadeira periculosidade.

“Até o momento não se registrou nenhuma morte associada à variante ômicron. Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada”, disse a OMS em um documento técnico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda destacou no documento.

“Em função das características podem existir futuros picos de Covid-19, que poderiam ter consequências severas. As incógnitas sobre a variante são numerosas, como sobre: o nível de contágio, e se esta é inerente às mutações constatadas ou ao fato de a variante escapar da resposta imune; o nível de proteção das vacinas anticovid existentes e a gravidade da doença, ou seja, se a variante causa sintomas mais graves”.

Nesta segunda-feira (29), os ministros da Saúde dos países do G7 realizam uma reunião de urgência para discutir ações que tem o objetivo de frear a disseminação da ômicron. Estarão reunidos os representantes da França, Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido.

Crédito da Foto – Olha Digital

O Japão decidiu fechar seu território para todos os visitantes estrangeiros. Tóquio “proibirá todas as entradas de pessoas estrangeiras” a partir desta terça-feira (30), comunicou o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.

Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), disse em entrevista no último final de semana que há grandes possibilidades da variante já estar circulando no Brasil.

“Realmente a possibilidade existe, não temos como dizer que é zero chance de já estar no Brasil, que não é possível. Oficializamos à Casa Civil com nota técnica orientando sobre a restrição – por enquanto temporária – de voos de países do Sul da África ou passageiros que fizeram escalas nesses voos. Esperamos que essa medida seja acatada pelos ministérios da Casa Civil, da Justiça, da Saúde e Infraestrutura, que são os ministérios que assinam as portarias de fronteiras”, explicou Torres.

O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) completou.

“Países como Itália, Alemanha e Japão adotaram a mesma medida, principalmente nesse momento inicial quando temos mais incertezas do que certezas. O que temos é que no local onde foi descoberta essa variante houve um aumento exponencial de casos”.

Estão suspensos todos os voos entre o Brasil e os seguintes países durante14 dias: África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.

Especialistas recomendam ainda que a restrição ocorra também para quem tivesse passado por Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia. O que ainda não foi oficializado.

Segundo uma nota divulgada no último domingo (29), pela Anvisa, um passageiro que chegou da África no Brasil e apresentou um exame PCR negativo para covid-19, fez um novo teste no laboratório do aeroporto, que deu positivo. A agência teria sido informada do caso às 21h12 e, à 1h07 de domingo (28/11) notificou as autoridades da cidade de Guarulhos e do Estado de São Paulo.

“Após a identificação e testagem com resultado positivo para covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso”, ressalta um trecho da nota da Anvisa.