Na foto, o sorriso de mãe e filha refletem o alívio de ter vencido a dura batalha contra o coronavírus. Há três meses, todos da casa foram contaminados pela doença, inclusive a pequena Lavínia Luni que hoje tem 1 ano e 3 meses.
Na época, Lavínia estava com a apenas 1 ano e 6 dias de vida e teve que encarar uma luta digna de gente grande. Segundo a mãe, Nicole Luni, a febre foi o alerta para perceber que algo não ia bem. “Eu fiquei ruim com todos os sintomas e ela começou a ter febre, aí depois meus pais começaram a ficar ruins, fizeram o teste e deu positivo”.
Nicole conta que demorou para entender que a filha, tão novinha, estava com a Covid-19. “Eu não pensei que fosse essa doença, só fomos saber que era o COVID-19 quando meus pais fizeram o teste e neste momento ela já estava bem novamente”, relata a mãe.
Passado o susto, os pais celebram a recuperação de toda a família, especialmente da pequena Lavínia, que teve sintomas leves e não ficou com sequelas. “O nosso sentimento é de gratidão a Deus por ser tão maravilhoso e por ela ter tido o mínimo de sintomas”, finaliza Nicole.
Vários estudos realizados recentemente mostram que o número de crianças infectadas pelo coronavírus é cada vez mais alto no Brasil desde que começou a pandemia. Na última quarta-feira (09), o Hospital Pediátrico Pequeno Príncipe, em Curitiba, registrou o maior número de internações por Covid-19 desde o início da pandemia.
Ao todo, 22 crianças e adolescentes ficaram internados pela doença em um único dia, sendo que sete delas estão em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O Pequeno Príncipe é o maior hospital exclusivamente pediátrico do Brasil.
Para os especialistas, o alto índice de internações de crianças em decorrência da doença, tem a ver com o aumento da circulação do vírus de maneira geral na população.
