Desde o início da pandemia, os preços de muitos produtos e serviços tiveram um aumento significativo, e o gás de cozinha é um deles. Segundo informações coletadas com proprietários de distribuidoras do produto em Paranaguá, desde fevereiro do ano passado foram treze aumentos, quatro somente este ano. Nos primeiros meses de 2020 o valor estava em R$ 62,00 a R$ 65,00. Hoje, o produto chega a R$ 88,00. A aumento é grande, porém com porcentagens pequenas, mas no final pesam muito no bolso para o consumidor.
Em meados de fevereiro deste ano, o preço médio do botijão no país, atingiu o maior valor desde que a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Combustíveis) começou a acompanhar os dados. Mesmo com a isenção de impostos anunciado pelo governo no mês seguinte, o preço do produto não parou de subir. O último reajuste do gás de cozinha foi comunicado pela Petrobras em 1º de abril deste ano, com aumento de 5% em comparação com o valor anterior (em março, o aumento foi de 2,3%).
O preço do botijão de gás, que geralmente vêm sendo ajustado no início de cada mês, se manteve inalterado desde o início de maio deste ano, porém com um valor bem acima dos praticados no início da pandemia. O botijão de 13 kg está custando em média R$ 85,29 no país, sendo o maior preço (R$ 120) na região Norte, e o mais barato (R$ 64,99) na região Sudeste. Em Paranaguá fizemos um levantamento com 10 distribuidoras, em diferentes regiões do município, e os preços ao consumidor atualmente variam de R$ 74,00 a R$ 88,00.
Segundo informações da Petrobras, em média, o preço do gás de cozinha (recipientes de até 13 quilos) tem a seguinte composição:
– 47% custos do próprio gás;
– 35% custos de distribuição e revenda;
– 15% ICMS, imposto estadual
– 3% impostos federais (PIS/PASEP e Confins).
(matéria escrita com informações adicionais do portal G1)