Porto de Antonina está pronto para receber navios com maior carga

O Porto de Antonina está apto para receber navios com maior capacidade de carga. O calado operacional do canal de acesso ao terminal passa de 8 para 8,5 metros. Essa é a profundidade em que as embarcações podem ficar submersas na água, ao navegar para entrar ou sair do terminal. - Paranaguá, 22/04/2021 - Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

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A partir de agora, o Porto de Antonina está pronto para receber navios com maior capacidade de carga, isto porque, o calado operacional do canal de acesso ao terminal vai passar de 8 para 8,5 metros – Esta é a profundidade em que as embarcações podem ficar submersas na água ao navegar para entrar ou sair do terminal.

O novo calado operacional foi aprovado pela Capitania dos Portos do Paraná, após a realização da chamada batimetria, que aconteceu na última atividade de dragagem no canal que dá acesso ao Porto de Antonina, ela foi encerrada em agosto de 2020.

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, destaca que a mudança é muito positiva e que deve trazer vantagens para o Porto de Antonina, a expectativa é de que o calado chegue até os 9,5 metros.

“Considerando que o Porto de Antonina movimenta, principalmente, granéis sólidos, esse aumento de meio metro significa aproximadamente mais 2.500 toneladas de carga em cada navio que o porto recebe”, afirmou o diretor.

Foto: Ivan Bueno/Arquivo Portos do Paraná

Já o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior, atribui o aumento do calado ao constante serviço de dragagem de manutenção e da adequação na sinalização náutica, a partir de boias.

“Faz parte de um plano de adequação até atingir o calado máximo possível. Com certeza essa medida trará maior competitividade ao terminal de Antonina, impactando diretamente na viabilidade de atração de maiores volumes de carga”, pontua o diretor Luiz Teixeira.

O presidente da Terminais Portuários Ponta do Félix (TPPF), que opera em Antonina, Gilberto Birkhan, garante que a empresa está vendo toda esta mudança de uma maneira muito otimista e que ela deve influenciar positivamente nas operações realizadas pelo Porto de Antonina, como na primeira operação de embarque de farelo de soja, já nos próximos dias.

“É muito importante contarmos com isso, porque seremos muito atrativos para cargas que merecem uma dedicação especial no manuseio”, completa o presidente da TPPF, se referindo ao farelo de soja não transgênico que é movimentado pelo terminal.