Portos do Paraná: estudo é realizado para ampliar capacidade dos terminais

Foto: Agência Estadual de Notícias

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Está em fase de conclusão o estudo técnico que visa aumentar a capacidade e a competitividade dos Portos do Paraná. O projeto, que avalia as ações de melhorias nos canais de acesso (que ligam o mar aberto ao cais do porto) nos terminais de Paranaguá e Antonina), têm a intenção de que os terminais recebam navios maiores e com mais carga. A expectativa é que o estudo seja validado ainda este mês.

Atualmente os terminais operam com profundidade de 12,5 metros para entrar no Porto de Paranaguá e 8,5 metros no Porto de Antonina – e o objetivo é alcançar 15,5 e 12,5 metros, respectivamente. Outro destaque é a agilidade do processo de transporte, pois com as mudanças os navios poderão transportar mais carga em menos tempo, o que traz benefícios nos custos operacionais – tanto para os terminais, quanto para o exportador ou importador.

A realização desse estudo foi de suma importância para que o Governo Federal, através do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), considerasse a concessão dos canais como prioritária para o país. De acordo com o Secretário Nacional de Portos, Diogo Piloni, “a intenção é que a iniciativa privada explore e que tenha por obrigação deixar o calado nas condições operacionais necessárias, realizando as dragagens de aprofundamento, manutenção, sinalização e outros serviços que garantam segurança na navegação. As dragagens têm um processo de contratação complexo. Por vezes, a burocracia e os prazos de licitações do poder público acabam atrasando obras que são essenciais para o funcionamento pleno da atividade portuária”, completa ele.

Se aprovado, o projeto será avaliado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), estatal da União, e o orçamento oriundo das tarifas já pagas pelos navios que utilizam o canal de acesso. Segundo os Portos do Paraná, toda a manutenção marítima e de segurança para a navegação, incluindo os serviços de dragagem, é realizada com essa receita, e que esse processo acontece em todos os portos públicos ou privados do país.

 Vale lembrar que os valores cobrados no Paraná são mais baratos que em portos vizinhos, com uma diferença, por exemplo, de até 37% por tonelada (para carga geral) em comparação Porto de Itajaí, em Santa Catarina. Já nos contêineres cheios, a diferença chega a ser 22% menor se comparado aos valores cobrados no Porto de Santos, em São Paulo.

 (com base nas informações do portal Paraná Cooperativo / Sistema Ocepar)