Professor acusado de assediar alunos no Instituto de Educação é afastado novamente

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No final do mês de junho, o Portal E+ Notícias acompanhou uma denúncia envolvendo assédio sexual contra menores de idade, em uma instituição de ensino de Paranaguá.

Na ocasião, estudantes do Colégio Estadual Instituto Dr. Caetano Munhoz da Rocha chegaram a se reunir em frente ao Núcleo Regional de Educação para pedir o afastamento do professor de geografia, que segundo eles, estaria assediando estudantes.

Foi instaurada uma sindicância para averiguar o caso e o professor chegou a ser afastado de suas funções no dia 5 de julho, pelo Núcleo Regional de Educação. No entanto, no dia 3 de agosto, ele voltou a lecionar.

Porém, o retorno à profissão não durou muito. O professor foi afastado novamente das salas de aula na semana passada. Agora, o caso segue em investigação.

Entenda o Caso:

No dia 30 de junho, por volta das 11 da manhã, a Patrulha Escolar da Polícia Militar foi acionada por um solicitante. Segundo ele, um professor do Instituto Estadual de Educação Caetano Munhoz da Rocha estaria sendo ameaçado por estudantes.

Chegando no local, os policiais não detectaram a situação e se dirigiram até a diretoria do colégio. Na sala da diretora, estavam estudantes de salas variadas dizendo que tinham inúmeras denúncias contra o professor com relação a situações de assédio sexual.

No pátio da instituição de ensino, os alunos realizaram uma espécie de manifestação na hora do intervalo para exigir providências sobre a questão. Uma das alunas disse que o professor teria feito um gesto obsceno por baixo da mesa e direcionado para ela.

Uma outra estudante alegou que quando estava na 8ª série, o mesmo professor teria pedido que ela levasse livros para a biblioteca e que quando ela abaixou para pegar os livros, ele teria passado a mão em uma das suas pernas.

Além disso, uma outra estudante relatou uma situação parecida. Segundo ela, o professor tinha o hábito de abrir apenas uma parte da porta da sala de aula e que na hora da saída dos estudantes, ele também teria passado a mão em uma de suas pernas.

A Patrulha Escolar não encontrou o educador no local, pois ele já havia encerrado suas atividades. Já os estudantes foram orientados sobre como deveriam proceder.

Na ocasião, nossa equipe de jornalismo entrou em contato com a diretora do Instituto que disse estar apurando os fatos. E que como são menores de idade, os pais seriam chamados para uma reunião e as providências cabíveis tomadas.