Professor do Instituto de Educação acusado de assédio é afastado das funções

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As manifestações dos alunos do Instituto de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha continuaram na manhã desta sexta-feira (1).

Eles pedem providências a respeito de supostos episódios de assédio cometidos por um professor e que foram alvos de denúncia por parte de alunos na última quinta-feira (30).

Estudantes de turmas variadas se reuniram com faixas e cartazes em frente ao Núcleo Regional de Educação de Paranaguá. Representantes de turma foram recepcionados por membros do órgão para uma reunião de esclarecimentos e direcionamentos.

Segundo informações obtidas por nossa equipe, o professor acusado foi afastado de suas funções pela instituição de ensino e foi aberta uma sindicância para investigar as denúncias.

Procuramos a diretora do Instituto para buscar um novo posicionamento sobre os desdobramentos do ocorrido, mas ela não se manifestou até o fechamento desta reportagem.

Sobre o Caso:

Na última quinta-feira (30), por volta das 11 da manhã, a Patrulha Escolar da Polícia Militar foi acionada por um solicitante. Segundo ele, um professor do Instituto Estadual de Educação Caetano Munhoz da Rocha estaria sendo ameaçado por estudantes.

Chegando no local, os policiais não detectaram a situação e se dirigiram até a diretoria do colégio. Na sala da diretora, estavam estudantes de salas variadas dizendo que tinham inúmeras denúncias contra o professor com relação a situações de assédio sexual.

No pátio da instituição de ensino, os alunos realizaram uma espécie de manifestação na hora do intervalo para exigir providências sobre a questão. Uma das alunas disse que o professor teria feito um gesto obsceno por baixo da mesa e direcionado para ela.

Uma outra estudante alegou que quando estava na 8ª série, o mesmo professor teria pedido que ela levasse livros para a biblioteca e que quando ela abaixou para pegar os livros, ele teria passado a mão em uma das suas pernas.

Além disso, uma outra estudante relatou uma situação parecida. Segundo ela, o professor tinha o hábito de abrir apenas uma parte da porta da sala de aula e que na hora da saída dos estudantes, ele também teria passado a mão em uma de suas pernas.

A Patrulha Escolar não encontrou o educador no local, pois ele já havia encerrado suas atividades. Já os estudantes foram orientados sobre como devem proceder.

Nossa equipe de jornalismo entrou em contato com a diretora do Instituto que disse estar apurando os fatos. E que como são menores de idade, os pais serão chamados para uma reunião e as providências cabíveis tomadas.