Professores realizam manifesto para que reajuste do piso seja pago pela prefeitura de Paranaguá

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A manhã desta sexta-feira (28), começou com manifestação dos professores da rede municipal de Paranaguá. O movimento não possui envolvimento sindical e segundo os organizadores não tem cunho político.

O encontro aconteceu na Praça dos Leões e serviu para que a classe tornasse pública a pauta do movimento, entre as solicitações da categoria: reivindicar o pagamento do piso com aumento dos 33,24%, garantidos por lei, além do pagamento da elevação de nível e saúde em dobro (13º salário do auxílio saúde).

Na última quinta-feira (27), o presidente do Brasil Jair Bolsonaro, anunciou o reajuste do piso salarial dos professores de todo o país em 33,24%. A partir de agora, o valor do piso passa de R$ 2.886 para R$ 3.845.

Sancionada em 2008, a lei do piso salarial determina que o reajuste deve ocorrer todo ano durante o mês de janeiro.

“Queremos que seja pago o piso nacional que é uma Lei Federal, o 33,24% que o Governo Federal já liberou, no Portal do MEC também já liberado, esta é a nossa causa, para que seja pago o reajuste do piso salarial. Esperamos a resposta do prefeito que ele cumpra, pois é lei. Lei que já era para ter sido cumprida agora no mês de janeiro e não foi”, disse uma professora presente no manifesto.

A profissional ainda ressaltou que durante a pandemia, os profissionais da educação municipal precisaram usar recursos próprios durante as aulas e nem ao menos foram reconhecidos por isso, pelo contrário, ainda tiveram alguns benefícios cortados.

“Nós queremos ressaltar que na pandemia usamos os nossos recursos de dentro de casa, como os materiais alternativos, internet, ente outros. Inclusive nosso vale transporte durante a pandemia foi cortado, foi um período em que precisamos nos reinventar e nem ao menos fomos valorizados”, destacou ainda a educadora.

A nossa equipe de jornalismo entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Paranaguá para saber se o município irá atender as reivindicações da categoria, mas não fomos atendidos até o fechamento desta reportagem.