A campanha de vacinação contra a Covid-19 para crianças começou em Paranaguá nas primeiras horas desta segunda-feira (17).
Inicialmente, o público que será imunizado são crianças de 05 e 11 anos com comorbidades, deficiência permanente ou sob tutela do Estado.
A primeira criança a receber a vacina na Estação Ferroviária foi Alice Correa dos Santos, 10 anos, portadora de diabetes. “Um dia muito feliz, que me deixa mais tranquila sabendo que minha filha está vacinada e protegida. Em março ela ganha a 2.ª dose de presente de aniversário”, disse Janice Pereira dos Santos, moradora no bairro Industrial, mãe da garotinha, em entrevista para as redes sociais da Prefeitura de Paranaguá.
A aplicação das doses também ocorre no Centro Educacional Municipal de Referência ao Transtorno do Espectro Autista (ao lado do Restaurante Popular) exclusivamente para crianças com Transtorno do Espectro do Autismo. Na Estação Ferroviária o atendimento segue até às 18 horas.
A vacina usada é da Farmacêutica Pfizer.
O diretor da Primeira Regional de Saúde situada em Paranaguá, Leovaldo Bonfim, divulgou com exclusividade ao Portal E+ Notícias ,a quantidade de doses disponibilizadas nesta primeira remessa para cada um dos sete municípios do Litoral do Paraná.
Quantidade de doses separadas por município:
Antonina – 100
Guaraqueçaba- 40
Guaratuba – 200
Matinhos – 190
Morretes – 90
Paranaguá – 940
Pontal do Paraná – 130
Total de doses recebidas pela 1º Regional de Saúde: 1.690
Nossa equipe de jornalismo entrou em contato com as assessorias de imprensa dos outros seis municípios para fazer um levantamento de quando a imunização das crianças irá começar em cada um deles. A resposta foi a seguinte: Pontal do Paraná ainda não tem data definida; Morretes também não tem uma data específica; Guaraqueçaba irá realizar uma reunião nas próximas horas para definir o cronograma; Guaratuba e Antonina iniciam a imunização dos pequenos na quarta-feira (19). Matinhos inicia na terça-feira (18).
Leovaldo Bonfim, ainda explicou como vai funcionar o cronograma de vacinação entre as crianças.
“Como ainda vem poucas doses da Pfizer para esse grupo, deverá ser priorizado inicialmente as crianças com deficiência permanente ou com comorbidades, os indígenas e quilombolas, e crianças que vivem em lares com pessoas de alto risco para evolução grave da Covid. Depois, seguir a ordem decrescente para as crianças sem comorbidades, iniciando primeiro nos 11 anos e baixando até chegar aos 5 anos”.
O diretor ainda reforçou a importância da vacinação para este público.
“A importância da vacinação desse grupo é porque agora eles são os mais suscetíveis a adquirir a doença e ter os agravamentos já que outros estão imunizados. Além disso, visa dar maior segurança para eles no retorno das aulas presenciais”, completou ele.