Varíola dos Macacos: 1ª Regional de Saúde, confirma mais dois casos da doença

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Mais dois casos de Varíola do Macacos foram confirmados no Litoral do Paraná. De acordo com a Sesa, todos os casos confirmados até agora foram identificados em Paranaguá. Ao todo, a região já soma três casos confirmados da doença.

A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), através do Informe n.º 4 divulgado na última quarta-feira (24). Ele monitora a doença entre os municípios paranaenses.

A 1ª Regional de Saúde de Paranaguá, ainda investiga um caso provável da doença. Dois diagnósticos suspeitos já foram descartados.

Somente na última semana, o Paraná registrou 22 casos confirmados de monkeypox: 12 em Curitiba, um em Cascavel, um em Campo Largo, dois em Paranaguá, um em Paranavaí, um em Santa fé, um em São José dos Pinhais, dois em Colombo e um em Tomazina.

Ao todo, o Estado contabiliza até agora 105 casos da Monkeypox, sendo 97 pacientes homens e oito mulheres. Atualmente, o Paraná ocupa a 6º posição na lista de estados com mais casos confirmados do Brasil e a 1º do Sul do país.

Sobre a Doença:

O vírus foi descoberto em 1950, mas infectou humanos pela primeira vez a partir de 1970. Entre os principais sintomas: febre, cansaço, dores do corpo, dor de cabeça e inchaço nos nódulos linfáticos ( especialmente no pescoço). Em alguns casos, a doença pode sim, levar ao óbito.

“A Varíola dos Macacos é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus da família dos ortopoxvírus. Ou seja, por ser um vírus que passou de macacos para humanos, a denominamos como ZOONOSE. Os sintomas iniciais são similares às várias doenças virais: febre, dores do corpo, dor de cabeça e exaustão. Pode ocorrer linfonodomegalias, as chamadas ínguas, na região do pescoço, principalmente. Posteriormente, o paciente apresenta as apresentações na pele de vesículas como bolinhas com líquido dentro, que se iniciam na face aparecem em seguidas no tórax, abdome, braços e pernas”, explicou o médico João Zattar, em entrevista recente ao Portal E+ Notícias.

Doutor João Felipe, também orientou como evitar a contaminação e como deve ocorrer o tratamento, no caso de contrair a doença.

“O tratamento consiste basicamente em medicamentos sintomáticos, para febre, dor e prurido, e acompanhamento com isolamento do paciente. Em geral, o tempo de incubação, ou seja, o tempo entre o contato com o vírus e o surgimento dos sintomas, pode ser de 5 a 21 dias. Dessa forma, pode-se optar por isolar e acompanhar o paciente por 21 dias. Importante destacar que a doença pode ser transmitida de duas formas: através das secreções do nariz e da boca e pelas vesículas que surgem na pele. Dessa forma, a própria utilização da máscara pode barrar uma das formas de transmissão. Já a outra é evitar o contato com as lesões dermatológicas”.